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5 de dez. de 2009

Lutador: Rickson Gracie




Rickson Gracie é um artista marcial praticante do Jiu-Jitsu Brasileiro ou Jiu-Jitsu Gracie e ex-lutador de MMA e vale-tudo. Atualmente mora nos Estados Unidos e é conhecido mundialmente. Possui 487 lutas entre desafios de Vale tudo, MMA, Torneios de Jiu-Jitsu, Sambo e Luta livre, e afirma ter vencido todas por finalização.

Biografia

Nascido no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro a 20 de novembro de 1958, é um artista marcial e ex-lutador de MMA e vale-tudo.

Possui o 8º dan de em Jiu-Jitsu brasileiro. É o mais vitorioso membro da renomada família Gracie no Jiu-Jitsu, sendo considerado por muitos uma lenda da "arte-suave".

É o terceiro filho de Hélio Gracie. Sua família foi responsável pela criação de um sistema de combate denominado de Jiu-Jitsu Brasileiro' ou Jiu-Jitsu Gracie, que basicamente usa o peso e a força do adversário contra ele mesmo. Essa característica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. Outra característica marcante o diferencia de outras artes: suas avançadas técnicas de luta de chão, com as quais é possível finalizar um adversário por meio de uma queda. É possível também o uso de torções com ambos deitados.

Rickson e sua família venceram diversos desafios no Brasil durante décadas, numa época em que o vale-tudo era brutal, por isso a família Gracie é sinônimo de temidos lutadores e odiados e idolatrados por muitos, mesmo em sua terra natal. É na década de 80 que sua família criou a vergonhosa prática de invadir academias de outras lutas e desafiar para lutas sem regras os mestres, na frente de seus discípulos de artes marciais.

História do Jiu-jitsu

Em 1918, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.

Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie, em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o Judô de Jigoro Kano a Carlos, e este o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do Jiu-Jitsu desportivo brasileiro.

Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha.

A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de Jiu-Jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô". Mas o certo é que o Jiu-Jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força.

Os Gracies exercem uma importância muito grande para o mundo das artes marciais, pois conservaram com muita competência o Ne-Waza do Judô Tradicional do Kodokan. Além de conservar, também adpataram algumas técnicas, trazendo, de certa forma, uma inovação.

Década de 1970 e de 1980

Durante décadas, havia grande rivalidade entre os lutadores de Jiu Jitsu e de luta livre, havendo assim, diversas lutas desde os primórdios do Jiu-Jitsu até os tempos atuais. Por diversas vezes, houve a invasão de academias.

A Família Gracie, conhecendo a eficácia do Jiu-Jitsu Brasileiro, promoveu durante décadas, desafios a "portas fechadas". Chegavam a anunciar até mesmo nos jornais tais desafios prometendo recompensa para quem os vencessem nos desafios de Vale- Tudo

Os desafios de Rickson se davam dentro das academias ou nas ruas. Como exemplo de tais desafios, podemos citar um evento ocorrido nas praias do Rio de Janeiro, onde Rickson Gracie afirma ter vencido o duelo travado com Hugo Duarte[2], que acusa os lutadores de jiu-jitsu que acompanhavam Rickson de jogarem areia em sua cara durante a luta. Assim, posteriormente, um grupo de aproximadamente 30 lutadores de Luta Livre invadiram a academia de seu pai, onde Rickson treinava para espancá-lo. Hélio Gracie disse: "O Rickson vai lutar", e assim ocorreu a revanche onde Rickson fora sagrado novamente vencedor.

Assim, nos anos 80, Rickson travou cerca de 231 combates (nacionais e internacionais), e afirma ter sagrando-se vencedor em todos por finalização. No Brasil, a rivalidade entre o Jiu-Jitsu e a Luta Livre era tamanha, que houve a necessidade de se provar ao público, qual arte marcial e lutador era superior, assim, foi organizada uma luta entre Rickson e o temido Rei Zulu, com isso, após Rickson Gracie vencer por duas vezes o grande Rei Zulu (que estava no auge e há 150 lutas invicto), nunca mais teve desafiantes a altura enquanto lutou.

Características de suas lutas

Rickson se declara invicto [3]; polêmicas à parte, o fato é que muitas de suas lutas não têm registro, e antes de morrer seu pai e mestre Hélio Gracie desmentiu seu grande número de lutas, alegando que Rickson contava como luta treinos diários de academia. Mas é incontestável que Rickson possuía uma impressionante técnica e maneira peculiar de derrubar o oponente, sempre impunha a sua maneira de lutar frente aos demais com superioridade e conseguia anular facilmente seus oponentes, vencendo sempre por nocaute ou finalização num curto espaço de tempo. Nos campeonatos de Vale-tudo que disputou no Japão, foi consagrado vencedor, saindo de suas lutas totalmente ileso.

Carreira no Vale-Tudo

Antes de existir MMA, havia no Brasil as lutas de Vale-Tudo; Rickson venceu lutas deste molde sangrento, em duelos nas ruas ou em lugares fechados (academias), e afirma ter vencio todas por finalização. (carece de fontes)


Carreira no MMA

Rickson Gracie medindo 1,78m e pesando 84 kg, venceu todos os campeonatos de vale-tudo que disputou como: Japan Free Style Championship 1994, Japan Free Style Championship 1995, Pride 1, Pride 4, Closseum 2000, totalizando 11 lutas com 11 vitórias, todas por finalização. Apesar de está invícto no MMA, nesse esporte não é considerado uma lenda e não é o grande nome da família. Seu irmão mais novo(Royce Gracie), é o grande nome da família, tendo sagrado-se várias vezes campeão do UFC(o torneio mais difícil do MMA), além de ter o melhor cartel da família nesse esporte. O fato que diferencia os dois irmãos, para os críticos, é que o Royce sempre além de ter vencido oponentes mais duros e um torneio bem mais difícil, além disso, nunca negou desafio, tendo inclusive aceitado voltar a lutar contra os melhores lutadores do momento, mesmo parado a quase 4 anos, fato que o Rickson não fez.

Após a morte de seu filho Rockson em 2000, nunca mais lutou.

O Retorno

Em entrevista exclusiva a Denis Martin da Sherdog, Rickson confirmou seu provável retorno aos ringues em 2008, (mais provavelmente na modalidade K-1), quando completará cinqüenta anos de idade: "Se o preço for justo, voltarei a competir". Posteriormente, pelo fato de não ter conseguido entrar em acordo financeiro na modalidade K-1, em Novembro de 2008, Rickson decreta sua aposentadoria no mundo do MMA em entrevista exclusiva para revista TATAME: "Não vejo a possibilidade de lutar de novo.". Rickson é muito criticado por dizer, aos 50 anos, que só lutaria se lhe pagassem um cachê maior do que o de qualquer lutador ("Não aceito ganhar menos que ninguém. Não aceito ganhar igual a ninguém", disse em entrevista à SPORTV em 2008).

Controvérsias

Rickson, especula-se, tem até então uma derrota, no campeonato Americano de sambo de 1993, em Norman, Oklahoma, onde ele teria sido derrotado pelo americano Ron Tripp. (carece de fontes)

Apesar de um cartel invejável, Rickson evitou muitas lutas nos novos moldes do então MMA. Quando o jiu jitsu tornou-se um pré-requisito para qualquer lutador, Rickson Gracie passou a viver mais da sua imagem passada de vencedor, do que lutando nos ringues; enquanto seu irmão Royce Gracie, procurava manter sua invencibilidade - cada vez mais difícil - nos ringues do UFC, Rickson recusava lutas sob a justificativa de valores abaixo de sua expectativa.

Curiosidades


  • De uma maneira amorosa, seu maior “rival” em sua infância foi seu querido irmão Royce Gracie; nas festinhas da família, Hélio Gracie, para demonstrar as técnicas dos meninos à família, os colocavam para lutar.
  • Apesar de ser extremamente técnico, Nakai foi o único adversário mais leve que Rickson (71 kg).
  • Na sua última luta em MMA, contra Funaki, Rickson se lesionou após receber um direto no olho, teve uma retração do nervo ótico e lutou sem enxergar com os dois olhos por um tempo.
  • Rickson aprimorou o Jiu-Jitsu e criou técnicas novas, fruto de seus incontáveis combates.
  • O grande campeão Randy Couture, antes de entrar no MMA, foi até a academia de Rickson para receber alguns ensinamentos dele, Rickson o finalizou facilmente diversas vezes seguidas¹.
  • Rickson Gracie invadiu a academia de Marco Ruas, que posteriormente veio a ser vencedor do UFC para desafiá-lo², Ruas pediu 3 meses para se preparar e Rickson respondeu “Eu já nasci pronto!!”. Muitas lendas giram em torno disso. Para os fãs de Rickson, Marco Ruas correu do duelo. Para os fãs de Marco Ruas, Rickson correu do duelo.
  • Seu maior adversário, foi a morte de seu filho Rockson, vítima de overdose. A partir desse momento, Rickson se abateu e nunca mais pisou nos ringues para lutar.
  • Fez uma pequena ponta no filme The Incredible Hulk, no qual é instrutor Bruce Banner. No filme é retratado como um instrutor de aikidô e não de jiu-jitsu.










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Um comentário:

Anônimo disse...

O Rickson tem uma vida dedicada a Arte Suave, foi e é um grande Campeão. Não conheço outro melhor e olha que tenho mais idade que ele(60), conheço bem o seu passado.
Está para nascer outro igual ao Rickson no próximo século.
Luiz Rafael de Assumpção Pereira

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