O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de coisas abstratas. É o contrário de materialismo, que só admite a matéria.
Todo Espírita é necessariamente espiritualista, mas, pode-se ser espiritualista sem se ser espírita.
Afirma a existência de uma alma imortal no homem, isto é, de um princípio substancial distinto da matéria e do corpo, razão absoluta de ser da vida e do pensamento. Em sentido mais lato, doutrina que, além da tese referida, reconhece a existência de Deus, a imortalidade da alma e da existência de valores espirituais ou morais que são o fim específico da actividade racional do homem. É um conjunto de doutrinas que consideram o homem um espírito imortal que alterna experiências nos mundos material e espiritual, de acordo com a doutrina da reencarnação, com o objetivo de evoluir, tanto moral quanto intelectualmente, rumo a Deus. Considera também a comunicabilidade entre os vivos e os mortos, geralmente por meio de um médium, ou seja, de um mediador. A expressão também designa a doutrina e as práticas das pessoas que partilham dessa crença.
O materialismo admite que pensamento, emoção e sentimentos são reações físico-químicas do sistema nervoso. Portanto, todos os religiosos, se aceitam a Alma e Deus, são, por isto mesmo, espiritualistas, visto que essa doutrina admite outros tipos de visões.
Tal vocábulo também é empregado como referência à postura de certos indivíduos que possuem espiritualidade sem religiosidade: são contrários ao materialismo e, ao mesmo tempo, não estão filiados a segmento religioso.
Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos são registrados em diversos lugares e épocas da História, desde a Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo dessa visão de realidade religiosa, refere-se:
a prática ancestral de culto aos antepassados, venerando-os ou rendendo-lhes homenagens por meio de diversos rituais;
na cultura judaico-cristã encontram-se registrados no Antigo Testamento, nomeadamente a proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos" (evidência da existência desta prática entre o povo judeu, uma vez que não se proíbe aquilo que não existe), e a invocação do espírito de Samuel pelo primeiro rei de Israel, Saul, com o recurso a uma necromante, e, no Novo Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor (Mt, 17:1-9).
na cultura da Grécia Antiga, a crença de que as almas dos mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em contacto com eles, cuja referência mais conhecida encontra-se na Odisséia. Ali Homero narra que Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca realizou um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando conversar com as almas de sua mãe, e dos seus companheiros que haviam perecido durante a Guerra de Tróia.
ainda na Grécia Antiga, registram-se os comentários de Platão sobre o "dáimon" ou gênio que acompanharia Sócrates. O mesmo Platão utiliza o termo anamnese ("Anamnesis") na teoria epistemológica e psicológica que desenvolve em seus diálogos Mênon e Fédon (e em uma alusão em Fedro), referindo-se a conhecimentos obtidos pela alma em vidas anteriores.
Os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam ao mundo dos vivos em certas ocasiões ("Samhain"), crença essa que se encontra na origem das populares festas de "halloween".
na Idade Média, a persistência popular de crenças em superstições e amuletos para obter protecção.
na Idade Moderna, as narrativas sobre fantasmas e assombração de locais, ilustrada, por exemplo, pela peça de teatro Hamlet, em que o dramaturgo inglês William Shakespeare apresenta o fantasma do rei assassinado demandando vingança ao protagonista, seu filho.
Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também afirmam ter o dom de comunicação com o além. Entre a população nativa americana, apenas o xamã (feiticeiro) tinha o poder de comunicar com os deuses e espíritos, fazendo a mediação entre eles e os mortais. A principal função do xamã era a de assegurar a ajuda do mundo dos espíritos, incluindo o Espírito Supremo, para benefício da comunidade. Tal como os xamãs, os curandeiros na América Latina, são capazes de aceder ao mundo dos espíritos. A actuação a este nível, envolve não só o uso de orações, mas também a consulta de guias espirituais ou espíritos superiores.
Actualmente é comum adotar-se a data de 31 de março de 1848, início do fenómeno das Irmãs Fox (ainda que anos mais tarde tenham confessado a fraude e, posteriormente, desmentido a confissão), como marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, quando se inicia uma fase de manifestações mais ostensivas e freqüentes do que jamais ocorrera, particularmente nos Estados Unidos da América e na Europa, o que levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos.
Entre esses pesquisadores destacou-se o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde, sob o pseudônimo de Allan Kardec, com base em uma série de relatos psicografados, publicou O Livro dos Espíritos.
Os Despertados ao longo de suas existências desenvolvem estranhos poderes ou doutrinas chamadas aqui de "Poderes Espirituais/Chi" (lutadores com grande nível da técnica Foco). Normalmente um Despertado não possui mais que um ou dois manobras especiais em Foco, optando por especializar-se neles. Alguns parâmetros dos poderes espirituais:
O alcance curto dos projéteis é obtido pelo resultadode Categoria x nível do poder espiritual, sendo seu alcancemédio o dobro desse valor, e o alcance longo o quádruplo.
O dano de todos os poderes espirituais, a não ser que se diga o contrário, é por contusão.
Geralmente quando se alcança o quarto nível 4 em Foco, o dano passa a ser Letal. Antes disso é possível gastar um ponto de Chi para o dano ser considerado Letal.
No quarto nível 4 com o dispêndiode um ponto de Chi extra, todo o dano podeser agravado.
Caso o Despertado tenha Categoria suficiente para gastar o Chi necessário para ativá-lo em um turno o tempo de execução é instantâneo, caso contrário eles precisam aguardar um turno para reunir seu Chi.
Um "Despertado" pode elevar seu nível de Chi ate 50 pontos, comprando com seus pontos de experiência. Quanto mais Chi ele consegue mais alto é seu nível espiritual: F são os abaixo da media 5 pontos de 3 a 5, E são os humanos 6 pontos de Chi, D, C, B, A são Youkais e Reikais experientes 15 a 30 pontos de Chi, S e SS são os lendários entre 40 e 50 pontos de Chi.
Referencia: Bibliografia Na Luz da Verdade, Editora Ordem do Graal na Terra e Sistema Yuyu Hakusho RPG.
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