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25 de set. de 2010

Artigo: Adventure Time




Adventure Time (no Brasil, Hora de Aventura) é uma série de desenho animado estadunidense exibida pelo Cartoon Network e criada pelo cartunista Pendleton Ward, baseada na curta animada "Adventure Time", que era parte do spin-off Random! Cartoons da Frederator Studios para a Nickelodeon.

Adventure Time estreou nos Estados Unidos em 5 de abril de 2010 e estreiou dia 8 de Agosto no Brasil, e o episódio Pânico na Festa do Pijama como uma prévia dia 15 de Julho para encerrar o bloco Hahaha. A série até o momento possui 26 episódios distribuídos em 2 temporadas.

Finn e Jake percorrem a Terra de Ooo em busca de alguma aventura com ajuda da Princesa Jujuba e sua leal parceira Lady Rainicorn para deter o mal e impedir que o Rei de Gelo capture princesas para se casar.




Personagens principais

* Finn (voz de Jeremy Shada nos EUA, Luciano Monteiro no Brasil) - Finn é um garoto humano de 12 anos que adora derrotar as forças do mal e é hábil em várias formas de combate. Ele demonstra ter um "quedinha" pela Princesa Jujuba, mas tenta esconder isso. Tem um chapéu auto-proclamado "awesome", ele tem um desejo de aventura e ajuda quem precisa. Finn é conhecido por ser ruim em matemática, apesar de suas explosões expontâneas impliquem a apreciação no assunto. Foi encontrado pelos pais de Jake quando era um bebê. Finn também tem talassofobia.

* Jake (voz de John DiMaggio nos EUA, Eduardo Borghet no Brasil) - Jake é um cachorro de 4 anos (28 em anos de cachorro), é um bulldog laranja e melhor amigo de Finn e inexplicavelmente ganhou poderes mágicos enquanto estava rolando em uma poça de lama quando era filhote. Atuando como uma bússola moral para seu amigo energético, Jake tem uma atitude descontraída para a maioria das situações, mas gosta de aventura, e lutará quando ele precisa. Ele é o namorado da Lady Rainicorn, a quem ele conheceu no episódio piloto. Seus poderes ajudam Finn consideravelmente em combate ou usados apenas em formas de expressão jovial.




Personagens secundários

* Princesa Jujuba (voz de Paige Moss nos EUA, Érica Menezes no Brasil) - Princesa Jujuba é um ser feito de chiclete e DNA humano e é a princesa do Reino Doce, cujos habitantes são todos feitos de doces também. Ela é incrivelmente inteligente e tem um interesse pela ciência. Tem sido demonstrado em vários episódios que Finn tem uma queda por ela.

* Lady Íris (voz de Niki Yang nos EUA, Melissa Garcia no Brasil) - Lady Rainicorn é a leal companheira da Princesa Jujuba, meio arco-íris, meio unicórnio e fala coreano. Ela é mostrada para ter um amor pela viola como visto no episódio piloto, que é quando ela conheceu Jake.

* Rei Gelado (voz de Tom Kenny nos EUA, Manuel César no Brasil) - Rei Gelado é até agora o único antagonista recorrente da série. Ele é velho, solitário, mandante sociopata do Reino Gelado que é obcecado em capturar princesas na esperança que uma delas seja sua esposa, até ameaçando-as de morte caso se recusem. Ele é mostrado, no entanto, ter companheirismo com os pinguins, neve e animais de gelo que povoam o Reino. Seus poderes mágicos (congelamento, principalmente lançando seus raios congelados, convocando seus monstros de gelo e voando com sua barba) resultam exclusivamente da coroa mágica que repousa sobre sua cabeça. Em um ponto ele perdeu temporariamente o seu coração, que se tornou o seu próprio personagem: Ricardio, o Coração.

Personagens decorrentes

* Princesa da Terra de Lumpy (voz de Pendleton Ward nos EUA, desconhecido no Brasil) - A Princesa da Terra de Lumpy (também conhecido como P.T.L.) é uma princesa que flutua como nuvens e é da dimensão da Terra de Lumpy que é habitado por pessoas Lumpys. Em geral, elas são conhecidas por serem mal-humoradas e rudes, usando a palavra "lump" no lugar de palavrões. O medidor de lumpynez de sua espécie pode ser transmitida através de mordidas, algo semelhante as regras de lobisomens. O único antídoto para a lumpynez é sentar-se em uma esfera particular lisa encontrada na Terra de Lumpy antes do anoitecer.

* Dona Tromba (voz de Polly Lou Livingston, Maria Helena Pader no Brasil) é uma pequena, verde e velha elefante amiga de Finn e Jake. Dona Tromba gosta de maçãs, mostrando uma habilidade excepcional para assar tortas de maçã. Além disso, durante seu episódio auto-intitulado, ela vai em uma aventura com Finn e Jake para encontrar e comer a melhor maçã da Terra de Ooo, a Maçã da Gema de Cristal. Após morder, ela desaparece no ar, para ser vista segundos na frente de um fundo de cristal. Durante o curso de sua aventura com Jake e Finn ela geralmente provou ser uma aventureira pobre, às vezes tentando usar seu charme para ajudar a derrotar os inimigos perigosos.





Este cartoon é muito especial, mostra um dilema entre todas aventuras de RPG.
Recomendo a todos os leitores que joga RPG, principalmente medieval !

Filme: The Last Eve

Estreia no Japão em 2010.

Filme: Oyama O Lutador Lendário / Baramui Fighter / Fighter in the Wind





Choi Baedel Yang Donggeun é um jovem coreano que perto do final da Segunda Grande Guerra, chega ao Japão com o desejo de ser um piloto de caça. Porém, a descriminação e o final da guerra, colocam um ponto final em seus sonhos, e assim, acaba nas ruas com seus amigos imigrantes coreanos, todos tentando sobreviver. Após ser humilhado e desonrado pela Yakusa e por Kato (Kato Masaya), um oficial do exército japonês e mestre do Karatê, Choi é socorrido por Bumsoo (Jeong Duhong), um velho amigo e mentor que lhe apresenta os ensinamentos do Karatê japonês.

Filme: Legend of the Fist: The Return of Chen Zhen



Donnie Yen assume o lugar deixado por Bruce Lee (com direito a gritinhos e tudo mais) no lendário Fist of Fury (A Fúria do Dragão).O filme é estrelado por Donnie Yen, Shu Qi, Anthony Wong, Huang Bo e dirigido por Andrew Lau e tem estréia prevista (na China) para 23 de setembro de 2010.






Presumidamente morto depois de derrotar sozinho todos os lutadores japoneses do Dojo Hongkou para vingar a morte do seu seu mestre, Chen Zhen junta-se ao Corpo de Trabalho durante a Primeira Guerra Mundial.

Decidido a voltar para casa para defender seu país, ele chega a Xangai disfarçado como um rico empresário chamado Qi. Ele rapidamente faz amizade com o notório chefe da máfia Mr. Liu (Anthony Wong), dono da boate Casablanca, e Kiki (Shu Qi), hostess e estrela do clube.

Com a rápida expansão da influência japonesa na China, os militares uma lista de sentenças de morte, causando pânico em Xangai. Com a onda desenfreada de assassinatos na cidade, Chen se disfarça como um Guerreiro Mascarado para proteger aqueles que têm sido injustiçados.


24 de set. de 2010

Projeto de leinº 1676, autor Aldo Rebelo




Você aprovaria esta lei ? Qual seria sua ideia sobre este projeto de lei ?

PROJETO DE LEI N°1676, DE 1999

(Do Sr. ALDO REBELO)

(versão aprovada na CCJ)

Dispõe sobre a promoção, a proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa e dá outras providências.



O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Nos termos do caput do art. 13, e com base no caput, I, § 1° e § 4° do art. 216 da Constituição Federal, a língua portuguesa:

I- é o idioma oficial da República Federativa do Brasil;

II- é forma de expressão oral e escrita do povo brasileiro, tanto no padrão culto como nos moldes populares;

III- constitui bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro.

Parágrafo único. Considerando o disposto no caput, I, II e III deste artigo, a língua portuguesa é um dos elementos da integração nacional brasileira, concorrendo, juntamente com outros fatores, para a definição da soberania do Brasil como nação.

Art. 2º Ao Poder Público, com a colaboração da comunidade, no intuito de promover, proteger e defender a língua portuguesa, incumbe:

I- melhorar as condições de ensino e de aprendizagem da língua portuguesa em todos os graus, níveis e modalidades da educação nacional;

II- incentivar o estudo e a pesquisa sobre os modos normativos e populares de expressão oral e escrita do povo brasileiro;

III- realizar campanhas e certames educativos sobre o uso da língua portuguesa, destinados a estudantes, professores e cidadãos em geral;

IV- incentivar a difusão do idioma português, dentro e fora do País;

V- fomentar a participação do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;

VI- atualizar, com base em parecer da Academia Brasileira de Letras, as normas do Formulário Ortográfico, com vistas ao aportuguesamento e à inclusão de vocábulos de origem estrangeira no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa

§ 1º Os meios de comunicação de massa e as instituições de ensino deverão, na forma desta lei, participar ativamente da realização prática dos objetivos listados nos incisos anteriores.

§ 2º À Academia Brasileira de Letras incumbe, por tradição, o papel de guardiã dos elementos constitutivos da língua portuguesa usada no Brasil.

Art. 3º É obrigatório o uso da língua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pelos estrangeiros residentes no País há mais de 1 (um) ano, nos seguintes domínios socioculturais:

I- no ensino e na aprendizagem;

II- no trabalho;

III- nas relações jurídicas;

IV- na expressão oral, escrita, audiovisual e eletrônica oficial;

V- na expressão oral, escrita, audiovisual e eletrônica em eventos públicos nacionais;

VI- nos meios de comunicação de massa;

VII- na produção e no consumo de bens, produtos e serviços;

VIII- na publicidade de bens, produtos e serviços.

§ 1º A disposição do caput, I- VIII deste artigo não se aplica:

I- a situações que decorram da livre manifestação do pensamento e da livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, nos termos dos incisos IV e IX do art. 5º da Constituição Federal;

II- a situações que decorram de força legal ou de interesse nacional;

III- a comunicações e informações destinadas a estrangeiros, no Brasil ou no exterior;

IV- a membros das comunidades indígenas nacionais;

V- ao ensino e à aprendizagem das línguas estrangeiras;

VI- a palavras e expressões em língua estrangeira consagradas pelo uso, registradas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa;

VII- a palavras e expressões em língua estrangeira que decorram de razão social, marca ou patente legalmente constituída.

§ 2º A regulamentação desta lei cuidará das situações que possam demandar:

I- tradução, simultânea ou não, para a língua portuguesa;

II- uso concorrente, em igualdade de condições, da língua portuguesa com a língua ou línguas estrangeiras.

Art. 4º Todo e qualquer uso de palavra ou expressão em língua estrangeira, ressalvados os casos excepcionados nesta lei e na sua regulamentação, será considerado lesivo ao patrimônio cultural brasileiro, punível na forma da lei.

Parágrafo único. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, considerar-se-á:

I- prática abusiva, se a palavra ou expressão em língua estrangeira tiver equivalente em língua portuguesa;

II- prática enganosa, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder induzir qualquer pessoa, física ou jurídica, a erro ou ilusão de qualquer espécie;

III- prática danosa ao patrimônio cultural, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder, de algum modo, descaracterizar qualquer elemento da cultura brasileira.

Art. 5º Toda e qualquer palavra ou expressão em língua estrangeira posta em uso no território nacional ou em repartição brasileira no exterior a partir da data da publicação desta lei, ressalvados os casos excepcionados nesta lei e na sua regulamentação, terá que ser substituída por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de registro da ocorrência.

Parágrafo único. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, na inexistência de palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa, admitir-se-á o aportuguesamento da palavra ou expressão em língua estrangeira ou o neologismo próprio que venha a ser criado.

Art. 6º. A regulamentação desta lei tratará das sanções administrativas a serem aplicadas àquele, pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que descumprir qualquer disposição desta lei.

Art. 7º A regulamentação desta lei tratará das sanções premiais a serem aplicadas àquele, pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que se dispuser, espontaneamente, a alterar o uso já estabelecido de palavra ou expressão em língua estrangeira por palavra ou expressão equivalente em língua portuguesa.

Art. 8º À Academia Brasileira de Letras, com a colaboração dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, de órgãos que cumprem funções essenciais à justiça e de instituições de ensino, pesquisa e extensão universitária, incumbe realizar estudos que visem a subsidiar a regulamentação desta lei.

Art. 9º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo máximo de 1 (um) ano a contar da data de sua publicação.

Art. 10. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A História nos ensina que uma das formas de dominação de um povo sobre outro se dá pela imposição da língua. Por quê? Porque é o modo mais eficiente, apesar de geralmente lento, para impor toda uma cultura - seus valores, tradições, costumes, inclusive o modelo socioeconômico e o regime político.

Foi assim no antigo oriente, no mundo greco-romano e na época dos grandes descobrimentos. E hoje, com a marcha acelerada da globalização, o fenômeno parece se repetir, claro que de modo não violento; ao contrário, dá-se de maneira insinuante, mas que não deixa de ser impertinente e insidiosa, o que o torna preocupante, sobretudo quando se manifesta de forma abusiva, muitas vezes enganosa, e até mesmo lesiva à língua como patrimônio cultural.

De fato, estamos a assistir a uma verdadeira descaracterização da língua portuguesa, tal a invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos - como "holding", "recall", "franchise", "coffee-break", "self-service" - e de aportuguesamentos de gosto duvidoso, em geral despropositados - como "startar", "printar", "bidar", "atachar", "database". E isso vem ocorrendo com voracidade e rapidez tão espantosas que não é exagero supor que estamos na iminência de comprometer, quem sabe até truncar, a comunicação oral e escrita com o nosso homem simples do campo, não afeito às palavras e expressões importadas, em geral do inglês norte-americano, que dominam o nosso cotidiano, sobretudo a produção, o consumo e a publicidade de bens, produtos e serviços, para não falar das palavras e expressões estrangeiras que nos chegam pela informática, pelos meios de comunicação de massa e pelos modismos em geral.

Ora, um dos elementos mais marcantes da nossa identidade nacional reside justamente no fato de termos um imenso território com uma só lingua, esta plenamente compreensível por todos os brasileiros de qualquer rincão, independentemente do nível de instrução e das peculiaridades regionais de fala e escrita. Esse - um autêntico milagre brasileiro - está hoje seriamente ameaçado.

Que obrigação tem um cidadão brasileiro de entender, por exemplo, que uma mercadoria "on sale" significa que esteja em liqüidação ? Ou que "50% off" quer dizer 50% a menos no preço? Isso não é apenas abusivo; tende a ser enganoso. E à medida que tais práticas se avolumam (atualmente de uso corrente no comércio das grandes cidades), tornam-se também danosas ao patrimônio cultural representado pela língua.

O absurdo da tendência que está sendo exemplificada permeia até mesmo a comunicação oral e escrita oficial. É raro o documento que sai impresso, por via eletrônica, com todos os sinais gráficos da nossa língua; até mesmo numa cédula de identidade ou num talão de cheques estamos nos habituando com um "Jose" - sem acentuação! E o que falar do serviço de "clipping" da Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados, ou da "newsletter" da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, ou, ainda, das milhares de máquinas de "personal banking" do Banco do Brasil - Banco DO BRASIL - espalhadas por todo o País?

O mais grave é que contamos com palavras e expressões na língua portuguesa perfeitamente utilizáveis no lugar daquelas (na sua quase totalidade) que nos chegam importadas, e são incorporadas à língua falada e escrita sem nenhum critério lingüístico, ou, pelo menos, sem o menor espírito de crítica e de valor estético.

O nosso idioma oficial (Constituição Federal, art. 13, caput) passa, portanto, por uma transformação sem precedentes históricos, pois que esta não se ajusta aos processos universalmente aceitos, e até desejáveis, de evolução das línguas, de que é bom exemplo um termo que acabo de usar - caput, de origem latina, consagrado pelo uso desde o Direito Romano.

Como explicar esse fenômeno indesejável, ameaçador de um dos elementos mais vitais do nosso patrimônio cultural - a língua materna -, que vem ocorrendo com intensidade crescente ao longo dos últimos 10 a 20 anos? Como explicá-lo senão pela ignorância, pela falta de senso crítico e estético, e até mesmo pela falta de auto-estima?

Parece-me que é chegado o momento de romper com tamanha complacência cultural, e, assim, conscientizar a nação de que é preciso agir em prol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhuma espécie. É preciso agir com espírito de abertura e criatividade, para enfrentar - com conhecimento, sensibilidade e altivez - a inevitável, e claro que desejável, interpenetração cultural que marca o nosso tempo globalizante. Esse é o único modo de participar de valores culturais globais sem comprometer os locais.

A propósito, MACHADO DE ASSIS, nosso escritor maior, deixou-nos, já

em 1873, a seguinte lição: "Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade." (IN: CELSO CUNHA, Língua Portuguêsa e Realidade Brasileira, Rio de Janeiro, Edições Tempo Brasileiro Ltda., 1981, p. 25 - na ortografia original de 1968).

Os caminhos para a ação, desde que com equilíbrio machadiano, são muitos, e estão abertos, como apontado por EDIRUALD DE MELLO, no seu artigo O português falado no Brasil: problemas e possíveis soluções, publicado em CADERNOS ASLEGIS, n° 4, 1998.

O Projeto de Lei que ora submeto à apreciação dos meus nobres colegas na Câmara dos Deputados representa um desses caminhos.

Trata-se de proposição com caráter geral, a ser regulamentada no pormenor que vier a ser considerado como necessário. Objetiva promover, proteger e defender a língua portuguesa, bem como definir o seu uso em certos domínios socioculturais, a exemplo do que tão bem fez a França com a Lei n° 75-1349, de 1975, substituída pela Lei n° 94-665, de 1994, aprimorada e mais abrangente.

Quer-me parecer que o PL proposto trata com generosidade as exceções, e ainda abre à regulamentação a possibilidade de novas situações excepcionais. Por outro lado, introduz as importantes noções de prática abusiva, prática enganosa e prática danosa, no tocante à língua, que poderão representar eficientes instrumentos na promoção, na proteção e na defesa do idioma pátrio.

A proposta em apreço tem cláusula de sanção administrativa, em caso de descumprimento de qualquer uma de suas provisões, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis; e ainda prevê a adoção de sanções premiais, como incentivo à reversão espontânea para o português de palavras e expressões estrangeiras correntemente em uso.

Nos termos do projeto de lei ora apresentado, à Academia Brasileira de Letras continuará cabendo o seu tradicional papel de centro maior de cultivo da língua portuguesa do Brasil.

O momento histórico do País parece-me muito oportuno para a atividade legislativa por mim encetada, e que agora passa a depender da recepção compreensiva e do apoio decisivo da parte dos meus ilustres pares nesta Casa.

A afirmação que acabo de fazer deve ser justificada. Primeiramente, cumpre destacar que a sociedade brasileira já dá sinais claros de descontentamento com a descaracterização a que está sendo submetida a língua portuguesa frente à invasão silenciosa dos estrangeirismos excessivos e desnecessários, como ilustram pronunciamentos de lingüistas, escritores, jornalistas e políticos, e que foram captados com humor na matéria Quero a minha língua de volta!, de autoria do jornalista e poeta JOSÉ ENRIQUE BARREIRO, publicada há pouco tempo no JORNAL DO BRASIL.

Em segundo lugar, há que ser lembrada a reação positiva dos meios de comunicação de massa diante da situação que aqui está sendo discutida. De fato, nunca se viu tantas colunas e artigos em jornais e revistas, como também programas de rádio e televisão, sobre a língua portuguesa, especialmente sobre o seu uso no padrão culto; nesse sentido, também é digno de nota que os manuais de redação, e da redação, dos principais jornais do País se sucedam em inúmeras edições, ao lado de grande variedade de livros sobre o assunto, particularmente a respeito de como evitar erros e dúvidas no português contemporâneo.

Em, terceiro lugar, cabe lembrar que atualmente o jovem brasileiro está mais interessado em se expressar corretamente em português, tanto escrita como oralmente, como bem demonstra a matéria de capa - A ciência de escrever bem - da revista ÉPOCA de 14/6/99.

Por fim, mas não porque menos importante, as comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil se oferecem como oportunidade ímpar para que discutamos não apenas o período colonial, a formação da nacionalidade, o patrimônio histórico, artístico e cultural da sociedade brasileira, mas também, e muito especialmente, a língua portuguesa como fator de integração nacional, como fruto - tal qual a falamos - da nossa diversidade étnica e do nosso pluralismo racial, como forte expressão da inteligência criativa e da fecundidade intelectual do nosso povo.

Posto isso, posso afirmar que o PL ora submetido à Câmara dos Deputados pretende, com os seus objetivos, tão-somente conscientizar a sociedade brasileira sobre um dos valores mais altos da nossa cultura - a língua portuguesa. Afinal, como tão bem exprimiu um dos nossos maiores lingüistas, NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA, no Prefácio de sua Gramática Metódica da Língua Portuguesa (28ª ed., São Paulo, Edição Saraiva, 1979), "conhecer a língua portuguesa não é privilégio de gramáticos, senão dever do brasileiro que preza sua nacionalidade. ... A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?".

Movido por esse espírito, peço toda a atenção dos meus nobres colegas de parlamento no sentido de apoiar a rápida tramitação e aprovação do projeto de lei que tenho a honra de submeter à apreciação desta Casa legislativa.

Sala das Sessões, em 28 de março de 2001.



Deputado ALDO REBELO

23 de set. de 2010

Video: Gekido Advance: Quinta parte


Quinta parte (Final):
A Batalha Final



Obrigado a todos que assistiram!

Filme: Alvo Invisível


Três policiais se unem para capturar uma gangue de assaltantes. Um (Tse) quer vingança pela morte de sua noiva em uma explosão causada pelos bandidos após um assalto. Outro (Yue) quer o troco pela humilhação causada por estes homens, que também feriram seus companheiros. E o terceiro (Chan, o filho do homem..rs..) quer descobrir a ligação dos bandidos com seu irmão desaparecido, também policial.







21 de set. de 2010

Segurança Nacional / S.O.S. Brasil




2004, a lei do abate entra em vigor. A FAB está então autorizada a perseguir, atirar e se for preciso abater aeronaves que penetrem o espaço aéreo brasileiro sem autorização. Os negócios de muitos traficantes internacionais foram prejudicados. Percebendo o perigo iminente, a ABIN coloca seu melhor homem, o Agente Marcos Rocha (Thiago Lacerda) a frente das operações de combate aos narcotraficantes. O agente descobre que Hector Gasca (Joaquin Cosio) planeja atacar o quartel general do SIVAM (sistema de vigilância da Amazônia). Marcos leva a informação para Dra. Gloria (Angela Vieira), diretora da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e diretamente ligada ao Presidente Ernesto Dantas (Milton Gonçalves).






Video: Gekido Advance: Segunda parte

Segunda parte: Continuação



20 de set. de 2010

Video: Gekido Advance: Kintaro's Revenge




Neste video pode se acompanhar a história de Tetsuo, contra todo o mal.

Primeira parte: O Ascendente




Parte 2


Logo mais teremos a parte 2...

19 de set. de 2010

Novos card de 2011

O Jogo


Cada jogador começa com 20 pontos de vida e constrói deck de pelo menos 60 cartas (40 se for partida de deck selado ou se o jogador for iniciante). Perde o jogador que tiver seus pontos de vida reduzidos a zero pontos de vida ou menos, se aquele jogador que tiver de comprar um card e não puder fazê-lo por seu grimório estar vazio ou por efeitos de cartas.

Magic é um jogo de turnos, um jogador joga seu turno e passa a vez para o outro. Algumas prioridades permitem que um jogador jogue cartas no seu turno que não poderia jogar - no turno de outros jogadores. Assim sendo, os movimentos da sua jogada não podem ser desfeitos, dando uma boa estratégia ao jogo. Os jogadores precisam de estratégia, sem ela não é possível fazer aquilo e ativar aquilo.

As Cinco Cores

Em Magic, as cartas existem em cinco cores distintas: branco, azul, preto, vermelho e verde. Existem ainda cartas incolores (artefatos e terrenos), assim como multicoloridas.

Branco

A mana branca retira o seu poder das planícies, representa a ordem, a cura, a luz, e a lei. No jogo, a cor branca apresenta-se como o equilíbrio, por possuir muitos recursos, muitos deles encontrados nas outras cores. Pode-se encontrar grandes criaturas e cartas com efeitos de controle, por exemplo. No entanto, esta é a cor típica onde encontra-se cartas de proteção, prevenção e também ganho de vida.

Azul

A mana azul retira o seu poder das ilhas representa o controle dos elementos da água e do vento, o conhecimento, a ilusão e a astúcia. Azul é conhecida como 'a cor de controle'.

A sua mecânica de controle passa pela "permissão", ou seja, pela capacidade de permitir ou não as jogadas do adversário. Azul é ainda a cor com mais capacidade de comprar cartas, retornar permanentes em jogo para a mão do seu dono, "millar" (enviar cartas directamente do baralho para o cemitério) o adversário e tomar controlo de permanentes do oponente.

Seu ponto fraco é a dificuldade para lidar com permanentes que já foram jogadas, não tendo forma de as destruir directamente, podendo no entanto retorna-las a mão do seu dono.

As cartas dessa cor também são conhecidas pela capacidade que possuem de tomar o controle da partida, chegando ao ponto de fazer pressões psicólogicas ao oponente. Normalmente, baralhos azuis conseguem apenas chegar ao seu objetivo muitos e muitos turnos após o início do jogo, por isso é uma cor de paciência e estratégia.

Preto

A mana preta retira o seu poder dos pântanos, representa as trevas, a cobiça e a morte. A cor preta tem a maior selecção de cartas dedicadas à destruição de criaturas do jogo, é também a cor típica de descarte e a capacidade de reutilizar criaturas no cemitério.

O jogador preto não olha a meios para atingir os seus fins, pelo que muitas das suas cartas mais poderosas exigem um sacrifício de vida ou de criaturas por parte do próprio. É uma cor auto-destrutiva que procura apenas destruir o adversário ligeiramente mais depressa que a si mesma.

Vermelho

A mana vermelha retira o seu poder das montanhas, representa o fogo, a destruição, a impulsividade, a liberdade e o caos. A cor vermelha é a mais rica em dano diretamente, na destruição de terrenos e artefatos, e em criaturas que podem atacar assim que entram em jogo. O vermelho é a cor mais agressiva por natureza, procura ganhar através da velocidade do seu ataque. A sua capacidade de se defender é como tal praticamente inexistente.


Verde

A mana verde retira o seu poder das florestas, representa a natureza, a vida, o crescimento e a força bruta. Entre as cartas verdes encontram-se a maioria dos aceleradores de mana, assim como correctores para criar mana de outras cores, criaturas com grande poder e a habilidade de deixar suas criaturas mais fortes.

As cartas são divididas em permanentes e não-permanentes. As não-permanentes (mágicas instantâneas e feitiços) são jogadas e, quando seu turno é resolvido, elas são descartadas. As primeiras são cartas rápidas para usar a qualquer momento, enquanto as segundas são cartas mais poderosas para uso somente no turno do próprio jogador.

Magic2011 é a nova coleção de cards games "Cicatrizes de Mirrodin"

Branco





Azul




Preto





Vermelho




Verde




Artefato




Ilhas



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