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30 de jun. de 2010

Exame Hunter


Caçador era a denominação dos soldados de infantaria e cavalaria ligeiras, os primeiros chamados Caçadores a Pé e os outros Caçadores a Cavalo. Formavam linhas à frente ou aos lados tanto para atrapalhar as tropas inimigas como para proteger as suas próprias tropas.

A partir de finais do séc. XVII a infantaria dos exércitos europeus, começou a incluir subunidades armadas com armas mais ligeiras e de maior precisão (sobretudo carabinas), que cobriam os flancos das tropas de linha (mosqueteiros e, posteriormente, fuzileiros) alvejando as forças inimigas com tiros de precisão. Ao contrário da infantaria de linha, que actuava em ordem unida e fazia descargas conjuntas de fuzilaria, a infantaria ligeira actuava em ordem dispersa e efectuava tiro individual de precisão. Nalguns países, entre os quais Portugal, essas tropas começaram a ser conhecidas por Caçadores, dado que a sua actuação era semelhante à actividade de caça.

Mais tarde, já no séc. XIX começou também a ser dada a designação de Caçadores a Cavalo, às tropas de cavalaria ligeira usadas na função de exploração e reconhecimento.


Portugal

Em Portugal, os regimentos de infantaria do séc. XVIII possuiam, cada um, uma companhia de caçadores. Na organização de 1808 foi decidida a criação de batalhões independentes de caçadores, sendo aquelas companhias abolidas nos regimentos de infantaria. Os Batalhões de Caçadores tornaram-se as tropas de elite do Exército Português durante a Guerra Peninsular, caracterizando-se pelos seus típicos uniformes castanhos permitindo aos soldados camuflarem-se no terreno.

Posteriormente, paralelamente às unidades independentes de Caçadores, voltaram a ser criadas no seio dos regimentos de infantaria, subunidades de infantaria ligeira, agora denominadas Companhias de Atiradores. Basicamente os atiradores eram tropas de Caçadores, distinguindo-se destes apenas por estarem integrados em regimentos de linha e não usarem uniformes castanhos.

Os batalhões e, mais tarde, regimentos de Caçadores mantiveram-se no Exército Português até à reorganização de 1911. Nessa reorganização, deixou de existir separação entre infantaria de linha e Caçadores, sendo as unidades deste tipo transformadas em regimentos de infantaria.

Na reorganização do Exército de 1928, foi decidida a criação de batalhões reforçados responsáveis pela defesa fronteiriça, baptizados de Batalhões de Caçadores. Apesar do título Caçadores estas unidades não eram de infantaria ligeira, pelo contrário, possuindo maior dimensão e armamento mais pesado que os batalhões de infantaria de linha.

A partir dos anos 50, paralelamente aos Batalhões de Caçadores de fronteira, começou a ser usado o título de Caçadores para designar as unidades expedicionárias de infantaria enviadas para o Ultramar. Estas sim eram unidades de infantaria ligeira vocacionadas para operações em ambiente de Guerra Subversiva, com organização e armamento mais aligeirado que as unidades de infantaria de linha. Estas unidades (batalhões e companhias independentes) constituiram a grande maioria das tropas portuguesas que combateram na Guerra do Ultramar. De notar que foram mobilizados batalhões e companhias do tipo Caçadores por unidades de cavalaria e artilharia que mantiveram a designação da arma a que pertenciam apesar de actuarem como infantaria ligeira.

Também nos anos 50, o título Caçadores foi utilizado para designar as então criadas tropas paraquedistas agrupadas no batalhão de Caçadores Páraquedistas, mais tarde transformado em regimento.

No início dos anos 60 foram também designadas por Caçadores Especiais as companhias de operações especiais criadas pelo Centro de Instrução de Operações Especiais. Os Caçadores Especiais consideravam-se os verdadeiros herdeiros dos Caçadores da Guerra Peninsular, adoptando como peça de fardamente uma boina da cor castanha das fardas daquelas antigas unidades. Estas companhias combateram no início da Guerra do Ultramar, sendo posteriormente descontinuadas devido à decisão de alargar o treino em operações anti-guerrilha a todas as unidades de Caçadores (paralelamente, o uso da boina castanha foi também alargado a quase todas as unidades do Exército). Posteriormente foram novamente criadas unidades do mesmo tipo, mas desta vez designadas Comandos.

A separação entre unidades de Caçadores e de infantaria de linha voltou a desaparecer no Exército Português no final dos anos 70, passando a haver apenas regimentos e batalhões de infantaria.

De notar que a designação de Caçadores a Cavalo foi também utilizada no Exército Português para designar os esquadrões de cavalaria de linha desde meados do séc. XIX até ao fim da cavalaria hipomóvel na década de 1940.

Brasil

No Brasil, os três primeiros Batalhões de Caçadores foram criados pelo Decreto de 13 de outubro de 1822, que determinou que os três Batalhões de Fuzileiros da Guarnição da Corte assim passassem a denominar-se. Iniciava o Decreto: “Mostrando a experiência que as Tropas Ligeiras são as mais análogas ao local, e systema de defeza desta Província...”
Esse tipo de tropa foi bastante usado no país, devido o Brasil não possuir potenciais inimigos externos; sendo as forças armadas empregadas principalmente em operações de defesa interna.
Com a segunda guerra mundial as Unidades de Caçadores foram todas transformadas em de infantaria; permanecendo a designação apenas na tradição de alguns batalhões.
Recentemente, esse termo passou a denominar o combatente especialista em tiro de precisão; o qual em geral atua em dupla e é responsável por emboscar e inquietar a tropa inimiga.


No mundo de Street Fighter RPG, também existe muitos caçadores.

Neste mundo de Huntes surge um evento chamado: "Exame Hunter" que ocorre todos os anos, um novo estilo de torneio onde se realiza 5 testes:

Habilidade Física: Combate entre varias os caçadores, criaturas.

Habilidade Psicológica: Testes de inteligência como armadilhas e locais secretos.

Valores de Impressão: Opinião dos julgadores, como cada Hunter age com suas dificuldades.

Graças os varios participantes realizam as inscrições, nasceu uma organização onde os associados Hunters, denominados: "Julgadores", que tem um único objetivo confundir e iludir os inscritos. Os participantes que conseguem encontrar os locais exatos do exame são aptos a participar do evento tão fascinante e premiado como este.

O exame só pode ser feito por Julgadores “Hunters Especialistas e licenciados”, as regras são alteradas a cada ano estabelecido pelo Hunter escolhido para o evento. Para cada teste existe um Hunter diferente, as provas são do mesmo nível do caçador que julga o exame. Cada uma das 5 missões podem ter varias baixas ou abandono entre os participantes. Os Huntes (Novatos e veteranos), que tentam adquirir a sua licença de caçador são responsáveis pelos seus atos e qualquer acidente.

Quando um caçador consegue sua licença, ele precisa caçar um novo mestre com conhecimentos em Nen (Habilidade de controlar o Foco em seu corpo), porém este teste não é apresentado ou previamente avisado, o novo Hunter deve descobrir por si só.



A Ilha da Baleia é o encontro inicial para sua jornada para a licença de caçador. Neste navio onde leva os novos participantes do exame, o capitão decide quando deve punir ou eliminar alguns ratos que não seguem suas ordens. Este tipo de participante é arremessado ao mar com uma pequena boia.




Ilha Douhi (Ilha Douri): Nesta ilha os participantes tem que achar uma montanha com um cedro solitário (Um pinheiro). É um dos atalhos para se chegar no teste. Existe dois tipos de caminho: O Suposto e mais fácil é caminhando, ele segue para uma favela cheia de labirintos e crianças liberam as passagens para fora da favela com algumas questões sobre vários enigmas, mais antes de chegar por ali, terá que enfrentar vários animais selvagens que encontrara pelo caminho(A tutora das crianças ). O outro caminho é de ônibus, onde seu motorista é meio maluco, ele gosta de ser correto demais e pode ate dirigir em círculos para no meio das linhas de trem e muito mais.





Continua...

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