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11 de set. de 2010

Nero


Nero Cláudio César Augusto Germânico (em latim Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus; Antium, 15 de dezembro de 37 d.C. — Roma, 9 de junho de 68), foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até a sua morte, a 9 de junho de 68.

Nascido com o nome de Lúcio Domício Enobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial Júlio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto. Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu sucessor.

Durante o seu governo, focou-se maiormente na diplomacia e o comércio, e tentou aumentar o capital cultural do Império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. Diplomática e militarmente o seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parto, a repressão da revolta dos britânicos (60–61) e uma melhora das relações com Grécia. Em 68 ocorreu um golpe de estado de vários governadores, após o qual, aparentemente, foi forçado a suicidar-se.



O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e a extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estava compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. Estas opiniões são baseadas primariamente nos escritos dos historiadores Tácito, Suetônio e Dião Cássio. Poucas das fontes antigas que sobreviveram o descrevem de maneira favorável, embora haja algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no Oriente.

A fiabilidade das fontes que relatam os tirânicos atos de Nero é atualmente controversa. Separar a realidade da ficção, em relação às fontes antigas, pode resultar impossível.

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